operadoras de planos de saúde

Operadoras de planos de saúde e telemedicina: como atuar?

Em tempos de pandemia e isolamento social, atuar com a telemedicina foi fundamental e obrigatório para as operadoras de planos de saúde em geral. 

Esse recurso disponibiliza serviços à distância para o cuidado com a saúde sob vários aspectos. Isso acontece por meio de tecnologias digitais que promovem a assistência médica online a pacientes, profissionais, instituições e para as operadoras.

O propósito é aperfeiçoar o atendimento médico e a saúde do paciente, facilitando a troca de informações entre profissionais e a transferência de laudos, diagnósticos e exames à distância.

O serviço de telemedicina traz inúmeros benefícios e já conquistou muitos espaços. Mas você sabe como as operadoras de plano de saúde atuam nestes casos? Continue lendo e fique por dentro do assunto!

Operadoras de planos de saúde e Telemedicina: como funciona?

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) regulamentou a obrigatoriedade de cobertura da telemedicina nas operadoras de planos de saúde.

Como medida emergencial, por causa da COVID-19, a ANS estabeleceu regras para atendimentos prestados por profissionais de saúde, que devem estar em conformidade com a operadora e o contrato firmado entre as partes.

Mas os hospitais e clínicas não são obrigados a oferecer a opção da telemedicina.

Pode ser, por exemplo, que um usuário tenha preferência por um determinado local, para receber atendimento, que não ofereça a opção de telemedicina. Neste caso, é responsabilidade da operadora indicar uma prestadora da rede que ofereça o atendimento remoto.

Apesar de ser uma medida emergencial, a tendência é que, após o período de uso destes recursos, tenhamos uma legislação definitiva na área. Neste caso, dobre a atenção ao sistema utilizado em sua operadora, analise a segurança de dados e a otimização das atividades.

Além de assegurar a mesma qualidade e eficiência prestadas no atendimento presencial, você deve garantir sigilo de informações sobre os pacientes.

Gerenciar essas atividades exige atenção e tecnologia para que dados e documentos fiquem seguros, organizados e adequados às normas da ANS. Contar com um bom software de gestão de operadoras de saúde é necessário para evitar glosa hospitalar, otimizar tarefas e alcançar melhores resultados.

A inserção da telemedicina durante a pandemia da COVID-19

Em tempos de pandemia e isolamento social, atuar com a telemedicina foi fundamental e obrigatório para as operadoras de planos de saúde em geral. 

Ao manter o distanciamento social, ação mais eficaz neste período, a telemedicina proporciona maior estabilidade para as operadoras de plano de saúde. Por isso, é uma forte aliada no combate ao Coronavírus, já que esse tipo de serviço permite o atendimento médico à distância. 

Os benefícios desse tipo de assistência médica ficaram evidentes e podem continuar pós-pandemia. O Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhou um ofício ao Ministério da Saúde, informando sua decisão de reconhecer a possibilidade e a eticidade do uso da telemedicina no Brasil. A decisão vale em caráter excepcional e enquanto durar o combate à pandemia de COVID-19.

A regulamentação definitiva está em discussão no Congresso, mas enfrenta resistência do CFM, que defende a liberação como retorno — e não como primeira consulta.

De acordo com o ofício, essas são as vertentes da telemedicina que podem ser exercidas nas instituições e operadoras de saúde:

1 – Teleconsulta: permite que médicos realizem, à distância, a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento;

2 – Telemonitoramento: possibilita que (sob supervisão ou orientação médica) parâmetros de saúde e/ou doença sejam monitorados à distância;

3 – Teleinterconsulta: permite a troca de informações e opiniões exclusivamente entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.

Segundo a ANS, tratamentos mais graves e que não podem ser interrompidos — como os casos de pacientes em pré-natal e pessoas com doenças crônicas ou da oncologia — devem seguir normalmente com os procedimentos de atendimento.

Como a telemedicina contribui para as operadoras de saúde?

Com a telemedicina nas operadoras de saúde, é possível conectar médicos de grandes centros aos pacientes de áreas remotas. Assim, a sua empresa pode ampliar a oferta de especialistas nas comunidades carentes destes profissionais. 

O custo da implantação dessa tecnologia é baixo. É preciso ter apenas os equipamentos médicos e acesso à internet — o que já é comum na maioria dos sistemas de saúde.

Com o aplicativo Saúde Digital MG – Covid 19, o teleatendimento conseguiu evitar 64% das idas aos serviços de saúde presenciais, o que ajudou a diminuir a superlotação do SUS em Minas Gerais.

A telemedicina permite também um ganho significativo na qualidade do atendimento nas instituições e empresas de planos de saúde. Além da possibilidade de redução de custos e acesso à assistência médica para mais pessoas, tanto no sistema privado quanto no SUS.

Medicina tradicional e telemedicina: qual a diferença?

A telemedicina existe para aprimorar a medicina tradicional, representando um avanço tecnológico na área. Ela tem um enorme potencial de melhorar o atendimento em saúde no mundo, colocando mais pessoas em contato com profissionais através de recursos digitais estruturados. 

A tecnologia já faz parte da rotina das operadoras de plano de saúde. Além das facilidades para o atendimento dos beneficiários, o uso da teleconsulta ajudou as operadoras a reduzirem o prazo máximo para a marcação de consultas e exames. 

Por isso, o tradicional e o digital devem trabalhar como aliados para garantir atendimentos mais rápidos e eficientes (inclusive de forma híbrida). O ideal é seguir um padrão: a primeira presencial e as demais à distância. Exceto nos casos em que a distância entre médico e paciente seja muito grande e haja urgência no atendimento.

A principal diferença entre medicina tradicional e telemedicina é a possibilidade de o usuário ser atendido em qualquer hora e de qualquer lugar. Isso implica em algumas vantagens, como:

A continuidade do atendimento médico, principalmente durante a pandemia, em que apenas casos graves podem ser atendidos de forma presencial. Caso contrário, muitos ficariam sem atendimento médico de qualquer natureza, se não houvesse a opção da teleconsulta.

A telemedicina permite que os estabelecimentos médicos continuem prestando assistência, mesmo para os pacientes que não são considerados casos graves. Essa é uma vantagem fundamental para pacientes e planos médicos.

Na teletriagem, o profissional avalia, à distância, os sintomas de um paciente, evitando a superlotação das instituições de saúde. E isso pode afetar diretamente o financeiro da sua operadora.

Já na teleinterconsultas, o profissional da saúde dispõe de um software exclusivo para tirar dúvidas sobre o estado de saúde do paciente. Assim, ele 

consegue acessar a base de dados ou trocar informações com outros especialistas, concluindo um diagnóstico mais completo sobre o caso.

As práticas da telemedicina podem reduzir os custos para as operadoras de plano de saúde. Afinal, com o aumento da assistência primária, diversos casos crônicos podem ser evitados.

Geralmente, os softwares de gestão com teleconsulta são práticos e fáceis de usar. Além de oferecer outras funcionalidades, como gestão médica, otimização de processos, melhoria na qualidade do atendimento, por exemplo.

Operadoras de planos de saúde x Planos de saúde digitais

As startups de saúde, também conhecidas como “Health Techs”, apresentam planos de médicos 100% digitais. Elas adotam análise de dados e inteligência artificial para acompanhar a saúde dos pacientes.

Além dessa diferença, os planos digitais trabalham com uma gestão de saúde preventiva por meio do médico de família. Ele faz acompanhamento do paciente à distância e pode prescrever tratamentos para prevenção de doenças.

Segundo o relatório Distrito Healthtech Report 2020, o Brasil conta com 542 empresas desse modelo. As Health Techs têm a curva de amadurecimento mais longa do que a de outros tipos de startups e, ainda de acordo com o Distrito, metade delas tem menos de 5 anos de atividade.

Isso leva à conscientização de que muitas dores e necessidades da área de saúde ainda levarão certo tempo para serem solucionadas.

Conclusão

Os benefícios da telemedicina para as operadoras de plano de saúde são imensuráveis. Utilizando a tecnologia adequada, você consegue aumentar seus resultados e superar desafios, garantindo uma gestão hospitalar de qualidade. Estamos falando de tempo, dinheiro e a satisfação do seu cliente.

Um software torna a administração do seu negócio mais visível e estratégica. Com ele, é possível acompanhar os índices de performance e aprimorar constantemente as ações tanto no digital quanto no presencial (ou on-line e off-line).

Quer saber como a Impacto Auditoria em Saúde pode ajudar a sua operadora e profissionalizar a gestão do seu negócio? Entre em contato conosco, nós temos uma excelente solução para você.

Até a próxima.